A dificuldade dos importadores no porto do Rio Grande do Sul

A dificuldade dos importadores no porto do Rio Grande do Sul

Não é de hoje que estamos reféns do Porto de Rio Grande no Rio Grande do Sul quando falamos em transporte marítimo mais especificamente nas importações, estamos limitados há poucos serviços existentes da Ásia  que nos últimos anos acabaram se resumindo em dois grandes joint’s.

Historicamente somos prejudicados geograficamente por estarmos no Sul do país e sermos o último porto a receber as escalas, e se isso não fosse o suficiente ainda temos as questões climáticas que muitas vezes acabam dificultando as escalas dos navios e aumento das omissões no porto de Rio Grande, consequentemente forçando o descarregamento dos contêineres em Montevidéo ou Buenos Aires.

Muitas vezes os contêineres acabam ficando nessas cidades por mais de uma semana, impactando no transit time final dos embarques e na programação dos importadores. Infelizmente está se tornando cada vez mais recorrente este tipo de situação no porto de Rio Grande.

Diante de todos esses fatores, além dos problemas que estamos enfrentando com a pandemia ao longo desses últimos 2 anos, alguns armadores decidiram parar de operar seus serviços provinientes da Asia no porto de Rio Grande, sem termos previsão de retorno e trazendo ainda mais dificuldade para os importadores no Rio Grande do Sul. Atualmente não temos previsibilidade no transporte marítimo e muito menos opções, estamos na mão de grandes corporações, que no ponto de vista deles em momentos de dificuldade acabam omitindo Rio Grande por ser um porto menos interessante economicamente.

Contudo, os espaços que já estavam reduzidos por falta de equipamento, opção reduzida de armadores em Rio Grande, surtos de COVID19 em algumas cidades da China mais especificamente em Shanghai e a redução de um dos joint’s para o porto de Rio Grande no ano passado, trouxeram  ainda mais dificuldades para os importadores no Rio Grande do Sul. 

Ainda vale ressaltar que se abrem novas oportunidades em busca de novas rotas, utilizando-se de nossos portos vizinhos em Santa Catarina, por estarem geograficamente melhores posicionados. Assim, se tornaram portos mais atrativos para os armadores do que o Estado do Rio Grande do Sul.

Também não podemos deixar de destacar o porto de Santos nestes momentos de instabilidade, o porto de Santos acaba sendo um porto seguro para as operações quando se visa previsibilidade em transit time, por ser o principal porto do Brasil movimenta milhões de reais por ano, sendo sem sombra de dúvida o mais seguro do Brasil em transit time e escalas de navios.

Porém estamos passando logisticamente por uma dificuldade a nível mundial, e tanto os porto de Santa Catarina como o de Santos estão com situações parecidas, contudo vale ressaltar que  nestes portos são por falta de equipamento e não por opções de armadores e escalas, não vejo em um horizonte no curto prazo melhoria a nível mundial,e tão pouco para o Rio Grande do Sul, acredito que iremos ter grandes dificuldades e esperamos que o governos de cada país tomem a frente e olhem para esse mercado ou iremos colapsar de fato.

A Top Global em busca de alternativas para seus clientes desenvolveu rotas confiáveis com transit times seguros, caso você esteja com alguma dificuldade nos conte como podemos lhe ajudar.

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